21 de janeiro de 2011

Resenha: "A menina que roubava livros"


“Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.” É o que o leitor encontra ao ler a contra capa do livro, e foi o suficiente para me ganhar e instigar em mim a curiosidade.
Comecei o livro em trancos e barrancos, sem entender uma palavra sequer. Logo minha mãe, que já o tinha lido, me falou para ter paciência e que o começo era difícil de entender, e que ao passar as páginas, sua leitura ficaria mais fácil e a história seria fascinante. E assim, fiz uma esforço e continuei a ler.

“A menina que roubava livros” é uma história em meio à guerra na Alemanha nazista, contada pela protagonista desses tempos de aflição.
A morte.
Ela conta a história de uma menina, algumas palavras, um acordeonista, uns alemães fanáticos, um lutador judeu e uma porção de roubos. Ela viu a menina que roubava livros três vezes.
Uma menininha cativou a Morte com sua história. Ela se chama Liesel Meminger, uma garotinha que viu a morte levar seu irmão em um trem a caminho de Molching, cidade de sua nova família (pois seria adotada pelos Hubermann).
Liesel teve três grandes amigos: Hans Hubermann, seu pai de criação; Rudy, seu amigo que não perdia uma oportunidade em pedir um beijo; e Max seu grande amigo.
É lindo o relacionamento da menina que roubava livros com seu pai, Hans. Ele que a acolheu, a ensinou a ler e a escrever e sempre foi atencioso e carinhoso com ela. E o que falar de Max? Ela realmente se preocupou com ele e soube guardar um segredo. E Rosa Hubermann? Aaahh, apesar de suas grosserias, tinha um coração bom.
O decorrer do livro mostra sucessivos roubos feitos por Liesel, às vezes sozinha, e outras com seu amigo e companheiro de aventuras Rudy. Mostra também o amor que Liesel tem pelos livros e a vontade incontrolável de roubá-los. Mas entre roubos, e o que permite sentir em meio à segunda guerra mundial, a sacudidora de palavras encontra nos livros um sentido para sua vida.

É difícil achar palavras para descrever “A menina que roubava livros”, mas é um livro emocionante, encantador, surpreendente, arrebatador e fascinante. E o que o faz ter certas qualidades, é a forma como a narradora conta a história, o que faz entender que a morte tem coração.
Liesel Meminger entrou na minha vida, e assim como a Morte, que a lembrava com freqüência, eu não quero esquecê-la jamais.
Como diz Ana Lúcia Santana em sua resenha do livro: “Impossível parar de ler, ainda mais difícil esquecê-lo”.
Recomendo!!

Um comentário:

  1. Eu tenho esse livro e é muito, muito bom!!
    Também recomendo a leitura!! :D
    Beijooos

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